A Prefeitura de Contagem investe a cada dia no desenvolvimento cultural da cidade. As obras de restauração da Casa de Cacos de Louça, localizada no bairro Bernardo Monteiro, Sede, estão entrando em reta final.
O museu, que será um dos principais pontos de difusão da cultura, arte e história em Contagem, tem expectativa de ser entregue até o fim de agosto de 2022.
Além do museu da Casa de Cacos, a Prefeitura já entregou à população a reforma da Casa de Cultura Museu Nair Mendes Moreira, que foi totalmente restaurada. A expectativa do governo é impulsionar o turismo e a economia local, além de preservar o patrimônio histórico da cidade.
Obras em andamento
Do lado direito do terreno da Casa de Cacos, foi erguido um novo muro de contenção que solucionou um problema estrutural identificado na parede antiga. Ele também está recebendo o acabamento com imagens formadas por fragmentos de louça e azulejos, compondo a proposta artística da casa.
O novo anexo com mirante que foi construído nos fundos da Casa de Cacos também está em fase avançada, com o guarda-corpo já instalado. O museu conta ainda com área externa, espaço de convívio no segundo pavimento, um café e diversas esculturas cobertas por cacos que formam belos mosaicos. Restam agora ajustes finais no equipamento para a conclusão das obras.
O investimento na restauração da Casa de Cacos é de mais de R$2,4 milhões, por meio de financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Recentemente, o projeto precisou passar por revisões que alteraram a expectativa de conclusão das obras para o final de 2022.
História
A Casa de Cacos foi construída nos anos 1960 e revestida com fragmentos de louça e cerâmica pelo geólogo Carlos Luís de Almeida, processo que durou até sua morte, em 1989, e fez o imóvel se tornar um museu pioneiro no gênero, sendo o único em sua tipologia no Brasil, e comparado à Capela de Ossos na Igreja de São Francisco, na cidade de Évora, em Portugal.
O equipamento foi tombado como parte do acervo cultural de Contagem e funcionou como museu até o ano de 2005. Em 2020, a casa foi considerada de alto risco e interditada pela Defesa Civil por motivos de segurança.