Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Contagem e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Notícias
NOV
07
07 NOV 2025
TRANSCON
Transcon está à frente do Fórum Mineiro de Mobilidade Urbana da ANTP
receba notícias

O segundo dia da 72ª Reunião do Fórum Mineiro de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, nesta sexta-feira (7/11), foi marcado pela eleição da nova direção do Fórum, que é parte da Associação Nacional de Transporte Público Seção Minas Gerais (ANTP Minas) e também por apontamentos sobre as perspectivas do Fórum para os próximos anos, com a aprovação da Carta de Contagem. O novo presidente do Fórum escolhido foi o presidente da Transcon, Rodrigo Tomaz. 

“Fico muito honrado em assumir a presidência do Fórum Mineiro de Mobilidade Urbana da ANTP, principalmente neste momento em que a mobilidade urbana está no foco do debate público, com avanços importantes a serem conquistados, entre eles, a integração do transporte público metropolitano, o subsídio federal e estadual sobre as tarifas. Vamos seguir debatendo e buscando soluções conjuntas para melhorar os serviços prestados aos cidadãos.”
Presidente da Transcon, Rodrigo Tomaz

A ANTP é uma entidade civil sem fins lucrativos, com quase 50 anos de atuação, que tem por objetivo desenvolver e compartilhar conhecimento para o pleno desenvolvimento do transporte público no Brasil. A nova gestão do Fórum, que se inicia agora para os próximos dois anos, vai contar ainda com os vice-presidentes: Márcio Heli Barbosa, de Pouso Alegre; Guilherme Willer, de Belo Horizonte; Ulisses Teixeira Lamas, de Uberaba; Vinícius Pereira Santos, de Montes Claros.

Integração estadual

Entre os temas debatidos nesta sexta-feira (7/11) também se destacam a relação dos municípios mineiros com a Coordenadoria Estadual de Trânsito (CET-MG), os problemas encontrados na gestão do trânsito pelos municípios, além de como ampliar a municipalização do gerenciamento do trânsito no estado. “Minas Gerais está entre os quatro últimos estados do Brasil em relação à integração estadual, com pouco mais de 100 municípios integrados frente aos 854 existentes. Sem esta cooperação e as informações dos municípios, é muito difícil avançar”, afirmou a assessora de Integração da CET-MG, Kamila Araújo Rola Fontes,.

A relação da cidade com os novos empreendimentos de impacto também foi tema de debate, contribuindo para a definição de parâmetros para metrificar estes impactos e apresentar exigências e contrapartidas, a partir das experiências vivenciadas em Belo Horizonte e Nova Lima. “É importante que haja também um convênio entre municípios limítrofes, pois muitas vezes os impactos de um empreendimento não ficam apenas na cidade em que está localizado e isso precisa ser levado em conta para medidas de mitigação ou compensatórias”, explicou Sayonara Lopes de Souza, gerente de Estudos de Impacto na Mobilidade da Superintendência de Mobilidade (Sumob/BHTrans).

A relação entre o aumento do número de motos em circulação e a segurança viária, bem como a regulamentação dos aplicativos de transporte e a criação de faixas exclusivas para estes veículos, também foram temas debatidos, com a apresentação da experiência da cidade de São Paulo e os problemas vivenciados por Belo Horizonte. Foi apresentada, ainda, a atual situação das discussões sobre este tema no Congresso Nacional e na Secretaria de Mobilidade do Ministério das Cidades. 

“A modalidade de transporte por motos vem crescendo em todo o país e é um desafio em todas as cidades, tanto nas pequenas quanto nas grandes. Mais do que o uso, é a forma com a qual eles se comportam no trânsito. Em Belo Horizonte, 75% dos acidentes envolvem motociclistas, com elevado número de internações com gravidade e também óbitos. Isso não afeta apenas a vida da vítima e o trânsito, mas seus entes, a renda familiar e ainda toda as pessoas que passam pelos acidentes, impactando sua qualidade de vida na cidade também”, explicou Jussara Belavinha, subsecretária de Operações de Transporte e Trânsito de BH.

Integração e subsídio tarifário

Na solenidade de abertura, na quinta-feira (6/11), a palavra mais repetida entre os participantes da mesa foi “integração”, reforçando a necessidade de atuações conjuntas dos entes federativos em prol da mobilidade, seja no financiamento de obras e intervenções, reorganização e financiamento subsidiado do transporte público. 

Outro importante tema debatido, foi a  Política Nacional de Mobilidade e o subsídio no transporte coletivo, formas de viabilizar recursos e a importância da participação do Governo Federal para viabilizar a tarifa zero ou redução tarifária para a população. Foram destacados alguns projetos que estão em andamento na Câmara Federal e no Senado, apontando para algumas possibilidades de financiamento. 

O Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), que deve ser implantado no segundo semestre de 2026, foi apresentado ao público, mostrando os problemas que ele busca sanar e as melhorias que trará para a população. Entre os principais benefícios estão a redução do tempo de trajeto, a redução tarifária, conexão entre os diversos bairros da cidade e a possibilidade de integração com o sistema metropolitano.

Os desafios e soluções para gerenciar os aglomerados e integrar os sistemas municipais e metropolitanos, tanto fisicamente quanto em relação às tarifas, reforçou a importância de encontrar soluções conjuntas. Esta edição do encontro foi realizada nos dias 6 e 7 de novembro, no Actuall Convention by Summit Hotels, em parceria com a Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP e a Prefeitura de Contagem, por meio da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem – Transcon.

Autor: repórter Etiene Egg / Edição: Vanessa Trotta