Na manhã de sexta-feira (4/8), agentes de combate a endemias (ACE) da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVZ) estiveram na região Ressaca em mais uma iniciativa de prevenção à febre maculosa. Desta vez, os profissionais realizaram banho carrapaticida em 30 animais de uma fazenda da região.
O proprietário do local, que recebeu a equipe da UVZ para realização do banho nos animais, Deivison José de Oliveira, afirmou que ações como esta são essenciais para o controle das doenças e contribuem para o bem-estar de todos. “Só tenho a agradecer a Prefeitura que está fazendo este trabalho importante, ajudando a gente a cuidar dos animais”.
Conforme explicou a supervisora da equipe de borrifação, Kátia Batista, para realização dos banhos, os ACEs das regionais avaliam a situação e, caso seja necessário, é feito um ciclo com intervalo de uma semana. “Se o local estiver com presença do carrapato, a gente faz outro tipo de borrifação, que tem efeito residual, para manter o controle”, completou.
Para prevenção da febre maculosa é necessário ficar atento e adotar algumas boas práticas como verificar o corpo após atividades em áreas arborizadas e contato com animais. “Caso vá a regiões de mata, é importante usar sempre roupas claras, blusas de manga longa, calças compridas e botas, além de ficar atento a possíveis sintomas”, explicou o veterinário da UVZ, Bruno Belvino.
Febre maculosa
A febre maculosa é uma doença infecciosa causada pela picada de carrapato-estrela (Amblyomma sp.) infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O seu período de incubação é de dois a 14 dias.
Febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas, vômitos, acompanhados ou não de manchas avermelhadas na pele, são os sintomas mais comuns da febre maculosa.
Aos primeiros sinais da doença é fundamental buscar por atendimento médico imediatamente. A falta ou demora no diagnóstico pode agravar o quadro, aumentando o risco de óbito.
Como os sinais da doença são parecidos com os sintomas das arboviroses, é essencial ficar atento às seguintes observações:
Contato com animais silvestres ou domésticos que vivem em áreas propícias para os carrapatos
Ter comparecido a regiões de contato com a natureza, como rios e lagoas, fazendas, sítios, entre outros
Picada por carrapatos em áreas arborizadas, mesmo não tendo encontrado o parasita.