A tradicional Feira de Artesanato do Eldorado, localizada na avenida José Faria da Rocha e nas ruas Inglaterra e Norberto Mayer, recebeu centenas de visitantes para mais um dia de compras, lazer e entretenimento. A prefeita Marília Campos e equipe estiveram presentes no local na manhã deste sábado (23/7), onde visitaram as barracas de feirantes para escutar as demandas e sugestões em busca de melhorias.
Atenta às solicitações, Marília Campos ouviu com atenção todas as considerações. Segundo ela, a feira é um atrativo para os contagenses e região metropolitana de BH. “A Feira do Eldorado não é conhecida só pela população de Contagem, mas por várias pessoas da região metropolitana. Quem faz a melhor propaganda dos produtos que são vendidos aqui é o próprio feirante e também o boca a boca. Portanto, é importante que os contagenses venham para a feira e conheçam os produtos que são oferecidos aqui, que são de ótima de qualidade”.
Atualmente, a Feira de Artesanato do Eldorado conta com mais de 700 feirantes cadastrados, distribuídos na comercialização de vestuário adulto, infantil, alimentação, decoração, artesanato, couro e hortifruti. Para o administrador da Regional Eldorado José Carlos Meneses (Zezé), a feira é um patrimônio cultural e imaterial da cidade, além de ter um valor muito importante para as pessoas que trabalham nela, pela geração de renda, e também para os visitantes como forma de entretenimento.
Os feirantes e consumidores compartilharam suas dificuldades e citaram as demandas dos setores, como a distribuição e organização das barracas. Moradora do bairro Novo Eldorado, a empresária Maria de Fátima, 53 anos, chegou cedinho na feira para passear. “Sempre que possível eu venho aqui para comprar alguma coisa, seja roupa, artesanato ou apenas comer um churrasquinho e beber um refrigerante. Sempre encontro conhecidos aqui, e adoro os produtos”. Como sugestão, a empresária falou que seria importante a feira ter alguma placa sinalizando cada setor, além do que já tem que são as cores diferentes das barracas em cada setor.
Estanislau Silva, 66 anos, vende calçados e cintos femininos. Presente na feira desde 1986, o contagense alega que enxerga toda essa trajetória de muita luta, amor ao trabalho feito e dedicação. "Aqui podemos fazer amizades, temos clientes fiéis e conhecemos novos a cada feira. Sempre procuramos melhorar o produto e também o atendimento". Morador do bairro Alvorada, Estanislau também disse que devido a pandemia, as vendas diminuíram, mas que, após o meio do ano, começaram a subir, tanto presencialmente, quanto na venda on-line.
Outro feirante que também pertence à feira há décadas é Luís Carlos de Souza, 70 anos. Morador do bairro Jardim Laguna, ele vende decorações e utilidades em cerâmica há mais de 30 anos na feira. Sempre atencioso com os clientes que chegam na sua barraca, o feirante disse que esse trabalho é ótimo tanto economicamente, quanto para a mente. " Sou aposentado há mais de 20 anos, falou sobre a importância da feira em sua vida. Além de garantir uma renda extra, também é uma atividade para se exercitar. “Sou muito grato a esse espaço que posso vender meus produtos", disse.