A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio da Superintendência de Defesa aos Direitos Humanos e Diversidade Sexual, promoveu na quinta-feira (4/11), no auditório da Prefeitura, a Roda de Conversa “Diversifica Contagem: Uma cidade sem LGBTfobia”, capacitação voltada às administrações regionais sobre a temática dos direitos humanos e o atendimento à população LGBTQIA+.
A atividade integra o Projeto “Diversifica Contagem”, que tem como objetivo cumprir a necessidade iminente de formação de agentes públicos, tendo em vista a situação de vulnerabilidade, quanto ao atendimento da população LGBTQIA+ e de seus direitos humanos, incluindo o acesso aos serviços públicos. Dessa forma, o projeto visa reforçar a luta em defesa da dignidade humana e pela promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTQIA+s).
A formação foi ofertada pelo superintendente de Políticas de Defesa dos Direitos Humanos e Diversidade Sexual, Leonardo Lacerda, que dialogou com os gerentes das regionais sobre atendimento, igualdade social e respeito ao nome social. “Nosso objetivo é de construir políticas públicas, estratégias de enfrentamento ao preconceito e a discriminação, por compreender que se faz necessário vislumbrar a temática e vivenciar discussões. A roda de conversa com os servidores (as) das administrações regionais pretendeu conscientizar sobre a importância do respeito à diversidade e o atendimento mais humanizado para população LGBTQIA+”, explicou.
Na oportunidade, Leonardo Lacerda também informou os próximos passos do Projeto “Diversifica Contagem”, que consistem em realizar a formação com o Conselho Municipal LGBT de Contagem, que será feita no próximo dia 11 de novembro, bem como a produção, junto com Secretaria Municipal de Saúde, de uma campanha para assegurar às pessoas transexuais e travestis a identificação pelo nome social no âmbito municipal.
A gerente de Assistência, Inclusão Social e Cidadania da Regional Petrolândia, Neide Gonçalves, falou da importância da formação para o uso dos termos corretos e encaminhamento das demandas na regional. “Sabemos o quanto é essencial discutirmos este tema, porém o mais importante é desconstruirmos com ações positivas todo o preconceito em torno do mesmo. Iniciar esta política pública com informações, que por si só já é um direito constitucional, demonstra o quanto a administração está se empenhando para garantir os direitos, independentemente da orientação sexual”.
Ela destacou a importância de capacitações como a roda de conversa para preservar os direitos da comunidade LGBTQI+. “Desconhecia os termos do movimento e para qual equipamento público encaminhar as demandas e ou pautas relacionadas, a fim de garantir o respeito e acolhimento da população LBTQIA+. Essa primeira capacitação nos forneceu informações pertinentes e entendimento de que é possível a participação social e cidadã de toda esfera da nossa sociedade”, concluiu.
*Com colaboração de Isabela Melo