A Defesa Civil de Contagem está comemorando 41 anos hoje (7/11) com muito trabalho. Desde o início do ano, o órgão tem atuado, intensamente, na construção de uma verdadeira política pública para o gerenciamento e o monitoramento de áreas e situações de risco, para dar segurança ambiental aos moradores de Contagem.
Para a secretária de Defesa Social, Paola Soares, a atual equipe da Defesa Civil tem marcado seu lugar na história do órgão, por meio de documentos inéditos. “Em menos de um ano, foram elaborados os mapas de risco hidrológico e geológico, instrumentos de gestão que inexistiam, e o Plano de Contingência para Enchentes foi alterado, após cinco anos sem atualização. Isso é deixar legado. São inúmeros os desafios da Defesa Civil, mas o comprometimento e a dedicação da equipe saltam aos olhos e fazem a diferença”, afirmou.
A Defesa Civil de Contagem conta hoje com um corpo técnico de engenheiros ambientais e químicos, geólogos e geógrafos, que, juntos, conseguiram criar uma base de dados para gerenciar a cartografia de risco do município. Atualmente, Contagem tem sido um modelo de Defesa Civil na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O órgão tem dado cursos e recebido visitas de várias cidades do entorno. Recentemente, foi realizado um treinamento para a equipe técnica de Betim.
Segundo a subsecretária de Proteção e Defesa Civil, Ângela Gomes, nesses 41 anos, a Defesa Civil tem conseguido conscientizar parte da população sobre a importância da segurança do terreno e da casa, de verificar a questão de resistência do solo e de noções de salvamento em áreas de risco. “A cidade de Contagem tem um relevo complexo para a urbanização, com muitos morros e córregos. A Defesa Civil tem exercido seu papel de diálogo para melhorar, a cada dia, a qualidade do salvamento e o controle dos desastres socioambientais. Este trabalho tem sido feito, de uma forma intersetorial, por meio do Comitê Gestor de Áreas de Risco – CGAR e do diálogo com os Núcleos de Proteção e Defesa Civil - Nupdecs nas comunidades”, afirmou.
A secretária explicou que os mapas de risco hidrológico e geológico, atualizados pela Defesa Civil, também fazem parte de um plano de ação da Prefeitura para lidar com as questões de risco, como uma política pública de governo e não uma ação meramente pontual. “O risco é uma dinâmica do urbanismo, então é uma dinâmica da cidade”, disse.
Ainda de acordo com Ângela, a política de gestão de desastres na cidade, envolve investimentos no gerenciamento e monitoramento das áreas de risco, atualização do Plano Diretor, na revegetação e na redução da impermeabilização na cidade. “É só assim que vamos conseguir regularizar os cursos d’água e ter uma cidade sustentável, tanto do ponto de vista ambiental, quanto civil. Enfim, uma cidade segura e boa de se viver”, destacou.