O Alojamento Materno do Centro Materno Infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus recebeu identificação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). A ação reconhece que o alojamento promove a humanização e o cuidado seguro para mães que têm estadia prolongada na unidade para acompanhar a internação de seus bebês prematuros.
Ao todo são 11 camas, distribuídas em dois quartos, que ficam no terceiro andar do CMI, local próximo aos leitos do Centro de Terapia Intensivo (CTI) Pediátrico e da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). “A identificação dos leitos dos pacientes já é um protocolo da Segurança do Paciente efetivo em todo o CHC. Da mesma forma, avaliamos junto ao serviço de Psicologia, que acolhe estas mães de perto, a necessidade de incluir e orientá-las quanto aos protocolos do NSP, uma vez que elas estão inseridas dentro no ambiente hospitalar,” esclareceu a coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente, Sara Regina.
Camas do dormitório do Alojamento Conjunto
O Alojamento Materno é um conjunto de quartos com camas e armários destinados às mães que receberam alta após o parto dos filhos, no entanto, os bebês permanecem internados para tratamento clínico devido ao nascimento prematuro. “É fundamental a presença da mãe no apoio à equipe durante a longa permanência. Estando mais próximas, as mães podem vivenciar a evolução diária do bebê, amamentar ou fazer a ordenha do leite materno e auxiliar na terapêutica realizada,” explicou a psicóloga do CMI, Deise Lucide de Cerqueira.
O Alojamento Materno é um dos critérios do título: Hospital Amigo da Criança, que o Centro Materno Infantil possui. Durante a estadia na unidade, as mães recebem amparo e apoio por meio dos grupos semanais desenvolvidos pela equipe multiprofissional.
Simone Lucas dos Santos, de 40 anos, está residindo no alojamento há quatro meses para ficar juntinho do terceiro filho. Arthur Gabriel nasceu com 29 semanas e ainda precisa ser monitorado por equipamentos na UCI. “Depois que recebeu alta do CTI pude amamentar e cuidar de perto do meu filho, o contato ao longo do dia está ajudando ele a crescer e logo estaremos de alta” contou. Segundo Simone Lucas, a possibilidade de ficar no CMI lhe permite acompanhar cada choro e tudo que ele precisa de perto, o que a deixa mais tranquila.
Texto: Bruna Alves, do IGH