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Notícias
SET
13
13 SET 2019
CULTURA
Tau Brasil e Paulinho Pedra Azul cantam e tocam juntos em show inédito na Praça da Jabuticaba

Noite de lua cheia, gente de todas as idades e classes sociais, container com letras aberto à comunidade, barracas com produtos artesanais à venda e celebração de cultura, música e vida. Foi com esse clima que a Praça da Jabuticaba recebeu o encontro inédito e exclusivo dos artistas mineiros Tau Brasil e Paulinho Pedra Azul, em mais uma edição do Quinta Cultural, projeto promovido pela Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude (Secej), por meio do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem (FMIC), principal mecanismo de fomento à cultura no município.

[caption id="attachment_43288" align="alignleft" width="484"] Foto: Ricardo Lima[/caption]

O show aconteceu na noite da quinta-feira (12) e lotou a praça, um local público por excelência, com a presença de mais de 500 pessoas, vindas não só dos mais diversos bairros de Contagem, mas também de cidades como Belo Horizonte e Betim. Antes de o show começar, uma trilha sonora de alto nível convidava as pessoas, que iam chegando e tomando lugar aos poucos.

Esta foi a segunda vez que Tau Brasil, nascido no Vale do Mucuri, mas morador de Contagem, já há 20 anos, apresentou-se no projeto Quinta Cultural. Tanto na primeira quanto nesta segunda vez, Tau esteve acompanhado dos músicos Augusto Cordeiro (violão e voz), que também é seu filho, e Vinicius Prates (percussão), sendo que Paulinho foi o grande convidado de Tau da noite da quinta 12. Trata-se de um encontro que reuniu décadas de dedicação voltadas à disseminação da música e da cultura regionais do nordeste do estado, que leva e eleva Minas Gerais para o Brasil e para o mundo afora.

Ao longo das apresentações, o público cantou e vibrou junto com os artistas, que são cantores, compositores e instrumentistas que trouxeram um pouco da cultura dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, terras de origem de Tau Brasil e Paulinho Pedra Azul, respectivamente, ao centro de Contagem, na regional Sede.

Tau Brasil trouxe no repertório canções como “João e o grão”, do CD “Tal pai, tal filho”, do parceiro Wilson Dias, e “Frete”, de Renato Teixeira. Já Paulinho Pedra Azul tocou clássicos como “Jardim da fantasia", "Ave cantadeira", "Cortina de ferro" e "Precisamos de amor". Os músicos também fizeram duetos, como em "Violeiro", de Elomar, e "Tropeiro de Cantigas", de Rubinho do Vale.

Antes de o show começar, os músicos receberam a equipe de reportagem do Portal da Prefeitura para um bate-papo sobre carreira e parcerias musicais. Acompanhe:

Tau Brasil

Fale um pouco sobre sua carreira.

Tenho 27 anos de carreira e seis CDs gravados. Ao longo de todo esse tempo, venho disseminando a música e a cultura do nordeste de Minas por onde passo. Sou um cantor independente e minha obra tem cunho regional. Nós, cantores regionais, sempre somos inéditos e temos um público muito específico. Então, fazer um show em lugar como esse, uma praça pública, lotada, é uma forma de disseminar nossa música e nossa cultura, para tocar o coração das pessoas e falar de temas como amor, carinho, amizade, natureza. Vamos sempre andando, como formiguinhas, conquistando mais público e apresentando a cultural regional do nordeste de Minas.

De onde vem sua parceria com Paulinho Pedra Azul?

Já o conheço há muitos anos, desde os festivais no Vale do Jequitinhonha, quando eu estava começando a tocar e chegaram às minhas mãos os LPs dele. Minha carreira foi muito inspirada nas músicas e na carreira dele. Já toquei as músicas dele em vários shows e apresentações. E nós também temos relação por causa de um projeto chamado "Do Jequitinhonha ao Mucuri", que começou há dois anos e reúne, além de Pereira da Viola e eu, que somos do Vale do Mucuri, Paulinho Pedra Azul e Rubinho do Vale, que são do Vale do Jequitinhonha. Com esse projeto já fizemos quatro shows, um deles em São Paulo (SP), no Sesc Pompeia.

Paulinho Pedra Azul

Como estão seus projetos musicais em 2019?

Neste ano, chego aos 35 anos oficiais de carreira e lanço quatro discos, "Primavera", "Verão", Outono" e "Inverno", nos quais reuni mais de 500 profissionais. Lá em Pedra Azul (MG), chamamos isso de "catação": peguei faixas que cantei nos discos desses amigos nessas quase quatro décadas de carreira e as remasterizei, até inteirar essas quatro estações. Três desses discos já foram lançados, "Primavera", "Verão" e "Outono", e o último deles, "Inverno", deve sair dentro dos próximos 40 dias, fechando as comemorações dos 35 anos de carreira. Quando isso acontecer, faremos uma noite de autógrafos para reunir os amigos todos e confraternizar. E a partir do ano que vem, virão novos discos, novos parceiros e músicas inéditas. Ao todo, considerando as músicas deste ano e as que virão, serão mais de 600 músicas inéditas, entre xote, baião, jazz, todo tipo de ritmo nos inspira e nos influencia.

Você acumulou muitas parcerias musicais ao longo dessas quase quatro décadas de carreira?

Tenho mais de 150 parceiros musicais, e a diversidade que isso proporciona é muito grande. Tenho, por exemplo, o Juarez Moreira, que é jazzista, o Geraldo de Alvarenga, que é chorão, e o Tau Brasil, com quem divido o palco hoje, como convidado dele, que é mais brejeiro, da região do Mucuri. É preciso lembrar que a região do Mucuri se parece muito com a região do Jequitinhonha, de onde eu vim, então, temos muitas similaridades. Tem as valsas, com Célio Balona, é uma miscelânea de amizades e de diversidade musical com a qual a gente vai construindo a história, que não sei onde vai terminar.

Você já se apresentou em Contagem? Ou esta será a primeira vez?

Já cantei muito em Contagem, mas tinha bastante tempo que eu não cantava aqui. Talvez o último show que fiz na cidade tenha sido aqui, no centro Cultural, há muitos anos.  Cantei na reinauguração do Cine Teatro, na praça, em barzinho, no Festival Abóboras, no Castelo, em restaurantes. Tenho uma relação já longa com a cidade e fiquei muito emocionado pelo fato de ter sido convidado pelo Tau, que é um grande irmão, um grande amigo, para participar desta Quinta Cultural. Não só pela oportunidade de me apresentar com ele, mas também de voltar a Contagem. Será um reencontro com o público daqui, que é muito caloroso. Algumas pessoas acham que Contagem é uma cidade afastada. Muito pelo contrário: ela é dentro de si própria. Ela se produz e se realiza não por egoísmo, mas por competência. Hoje, quando estávamos passando o som, antes do show, encontrei tantos amigos, inclusive que trabalham na Prefeitura, pessoas que eu não via há anos. Isso é que é legal: você voltar e continuar sendo querido pelas pessoas.

Para saber mais sobre os dois artistas,

 
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