Na última terça-feira (2/12), a escola E.M. Professor Wancleber Pacheco, junto com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), levou os alunos do ensino fundamental II para uma visita guiada como parte das atividades do Circuito de Percepção Ambiental na Bacia da Pampulha. O objetivo da ação foi compreender a importância de preservar a lagoa e conscientizar os estudantes e suas famílias sobre os problemas relacionados à poluição das nascentes e a necessidade da ligação da rede de esgoto para evitar o despejo irregular nos córregos.
A visita foi constituída de quatro paradas para que os estudantes pudessem observar os pontos de atenção. O circuito iniciou no Centro de Educação Ambiental do Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha (CEA/PROPAM) e seguiu para a confluência do córrego Sarandi com o córrego Santa Luzia, no bairro Castelo, em Belo Horizonte. Os estudantes também visitaram a nascente no parque Confisco, na região Nacional e finalizaram no encontro dos córregos Água Funda e Bom Jesus.
O circuito foi criado para contribuir com os projetos de preservação e limpeza da lagoa, entre eles, o Sistema de Governança e Recuperação da Bacia da Pampulha, instituído após auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MG), em outubro de 2024, em que foi assinado convênio entre as prefeituras de Contagem, Belo Horizonte e pelo governo estadual, tendo a participação da Copasa e TCE.
O gerente de Mobilização Socioambiental da Semad, Miquéias Maia, enalteceu o trabalho de educação ambiental feito por Contagem ao longo do ano. “O circuito de Percepção Ambiental na Bacia da Pampulha foi muito importante, pois encerrou nossas atividades de 2025. Ao longo do ano, promovemos ações de educação ambiental com escolas, empresas e comunidade, abordando temas como recursos hídricos e resíduos sólidos. Os circuitos permitiram que os participantes conhecessem de perto as potencialidades e os desafios ambientais do território”.
Para a professora de ciências, Marcia Luiza da Silva, o trabalho feito pela Semad em parceria com a escola agregou informação e os ajudou a compreender a importância de cuidar das áreas próximas à lagoa. “Esse trabalho interdisciplinar sobre a nossa bacia hidrográfica é feito dentro e fora da sala de aula com passos importantes para o aprendizado das crianças e jovens. A culminância do trabalho feito na escola e, agora, com a secretaria resulta no aprendizado aprofundado sobre o tema”.
O técnico da Copasa, Claus Roberto Alves, ressaltou a importância do projeto Reviva Pampulha. “O Reviva Pampulha representa um dos esforços mais estruturados dos últimos anos para recuperar a qualidade ambiental da lagoa e revitalizar toda a região. Estamos trabalhando com ações integradas de desassoreamento, melhoria do sistema de captação de esgoto e requalificação dos espaços públicos. O objetivo é garantir que a Pampulha volte a ser um patrimônio vivo, sustentável e acessível para a população. Cada etapa do projeto é pensada para trazer resultados duradouros, respeitando o ecossistema e valorizando o uso social da área”.









