Entre os dias 18 e 23 de novembro, a cidade de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, recebeu a 62ª Jornada de Foguetes, parte da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Os estudantes da Escola Municipal Professora Maria Martins “Mariinha” foram premiados com o 2º lugar no evento, que reúne estudantes de todo o Brasil para competições e oficinas. A unidade foi a única escola pública representando Contagem.
A Jornada de Foguetes é um evento anual que promove a ciência espacial e a tecnologia. Durante a jornada, ocorrem lançamentos de foguetes, palestras e atividades educativas, incentivando a troca de conhecimentos e o interesse pela ciência entre os jovens.
Nesse ano, os estudantes competiram com foguetes de nível 3, fabricados com garrafas pet e propulsão de água e ar comprimido. O “The Flying Shark 2.0”, foguete da escola “Mariinha”, alcançou a impressionante marca de 175,9 metros, garantindo o vice-campeonato entre as escolas participantes. Essa posição não apenas destaca o talento dos jovens, mas também a importância do incentivo à educação científica nas escolas públicas.
A Prefeitura Municipal de Contagem custeou a viagem dos estudantes Miguel Henrique Reis e Rafael José Boher, além dos professores de Ciências Leonardo Barbosa e Soraya Amorim, que representaram a cidade no evento.
“Participar da 62ª Jornada de Foguetes foi uma experiência fantástica, com grande impacto tanto para os estudantes como para os professores. O trabalho em grupo ficou mais forte e a troca de experiências com outras equipes, o evento promoveu um grande crescimento pessoal e profissional”, afirmou o professor Leonardo.
“A Jornada de Foguetes é uma oportunidade de aprendizado,
colaboração e valorização do conhecimento científico entre os jovens.
Ao estimular a curiosidade e o pensamento crítico, a Jornada de Foguetes
ajuda a formar a próxima geração de cientistas e engenheiros,
inspirando-os a seguir carreiras nas áreas de ciência e tecnologia”.
Professor de Ciências da escola "Mariinha", Leonardo Barbosa
Para a professora Soraya Amorim, “além dos lançamentos de foguetes, participamos de várias oficinas de construção, onde adquirimos conhecimentos valiosos no campo da astronáutica”. “Aprendemos a fazer foguetes que utilizam ar comprimido e também foguetes de propelente sólido”, salientou.
O estudante Miguel Reis expressou sua satisfação com a premiação. “O sentimento de dever cumprido é muito grande, ficamos nervosos mas, no final, deu tudo certo. Meus pais estão muito orgulhosos”, falou. Rafael Boher destacou os desafios da competição: “A gente foi e mostrou que temos capacidade. Estou muito feliz e satisfeito, meus pais também. A viagem foi fantástica”.
