Na manhã da última segunda-feira (28/8), estudantes de 2 a 6 anos, do Cemei Colonial, participaram novamente de um momento educativo-cultural, na qual puderam interagir com Fernando Perdigão e conhecer mais sobre o artista e suas inspirações. Essa ação faz parte do Projeto “Contagem trilhando pela história, cultura e arte”, feito em parceria com a Prefeitura de Contagem e coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura. Há duas semanas, os alunos tiveram contato com músicos da Universidade Federal de Minas Gerais, que de forma lúdica, mostraram a história dos instrumentos musicais em forma de teatro cantado.
“Trata-se de um projeto que mistura conteúdos, unindo música, história, conhecimento e curiosidades, conduzido internamente, mas que levamos para além dos muros. Temos trazido diversas pessoas ao Cemei para falar sobre suas profissões, suas vidas e histórias. Além disso, já levamos os estudantes a diversos lugares, mais recentemente ao parque Gentil Diniz. Desde cedo nos preocupamos que eles tenham conhecimento sobre a cidade onde moram e valorizem os talentos que trabalham aqui”, explicou a diretora do Cemei, Elis Regina.
Durante a visita, o artista Perdigão interagiu com as crianças, falando sobre sua carreira e, em específico, sobre a arte de pintar. Entre uma e outra explicação mais técnica, uma criança chegava perto e fazia uma pergunta: “Você desenha instrumento musical?”, indagou Manuela, de 5 anos. Heloísa, 6, se identificou com a pintura: “Minha mãe me levou aí. Teve um show muito legal”. Joao Luca, 3, se fixou no verde. “Você usa essa cor? Eu gosto dela, é a cor dos dinossauros”, disse.
Guilherme Luís, 5, preferiu conhecer um pouco mais do artista: “Há quanto tempo começou a pintar?”, indagou. Caleb Araújo, 6, também quis saber mais sobre Perdigão: “Qual parte da cidade que você mais gosta?”, perguntou. Solícito, respondeu que “iniciou a trajetória na arte aos 13 anos", sendo, portanto, 45 dedicados ao ofício. Também contou que seus lugares preferidos, em Contagem, são os parques “pois são bonitos, tranquilos e transmitem um sentimento de paz a quem os visita”.
Ao final das pinturas, Perdigão doou as obras para a escola. De acordo com a diretora Elis Regina, elas serão fixadas na entrada do Cemei.
Outras ações
No dia 23 de setembro, os alunos do Cemei Colonial farão uma apresentação teatral e uma exposição de pinturas aos visitantes. Haverá, ainda, uma apresentação de dança protagonizada por mãe de aluno.
“Será uma mostra cultural feita por eles, com participação dos pais. Terá uma série de apresentações, dança e tudo feito com muito carinho, em que os estudantes são os protagonistas. Temos feito diversos trabalhos com as crianças, levado a história da cidade, da Turma do Contagito, contando um pouco do lugar onde eles moram. Vemos, nos olhos deles, um brilho especial. Então, tudo que permeia esse universo do desenho, da história, do lúdico, da música, estamos, aos poucos, introduzindo no ensino do Cemei. Acreditamos que estamos no caminho certo e, o mais importante, nossos jovens estão absorvendo sempre mais conteúdos, se interessando e aprendendo com diversão”, explicou Elis Regina.
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