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AGO
24
24 AGO 2021
GABINETE DA PREFEITA
Família de Lílian Hermógenes visita a Prefeitura, no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio
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Nesta segunda-feira, 23 de agosto, a prefeita Marília Campos recebeu em seu gabinete a sobrinha e a irmã de Lilían Hermógenes da Silva, assassinada no dia 23 de agosto de 2016, a mando do marido. A data é marcada em homenagem a contagense e foi instituída por meio da Lei 23.144 de 2018, como o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, por meio da proposição da então deputada estadual Marília Campos. Lilian era servidora do Ministério Público de Minas Gerais, tinha 44 anos, e foi assassinada quando saía de casa em Contagem.

A chefe do Executivo agradeceu a visita da família. “Receber vocês aqui hoje tem um significado, que é o de não deixarmos essa tragédia no esquecimento. Claro que tem toda uma angústia e tristeza pela impunidade, mas convidei vocês aqui para dizer que essa luta é muito viva na gente, e que ela também é inspirada pelo caso da Lilian. A data é uma oportunidade a cada ano para que não se esquecer de todas aquelas que perderam a vida pelo simples fato de serem mulheres e para evitar que tantas outras sejam vítimas desta violência letal”, disse Marília.

Segundo as investigações, dias antes do crime, Lílian havia se separado do companheiro, com quem tinha dois filhos. Ela chegou a pedir uma medida protetiva contra ele. “Temos que nos colocar forte para ficar na luta, pois sabemos que ela não foi a primeira, não foi a última e nem a única”, enfatizou a sobrinha, Fernanda Abreu. A irmã de Lilian, Rosemary Hermógenes, agradeceu a recepção. “Eu sou muito de fé e agradeço muito por vocês terem recebido eu e minha filha no dia de hoje. Tem tantas outras “Lílians” por aí e acho que temos sempre que ajudar e encorajá-las a sair desse meio de violência”, disse.

Lorena Lemos, subsecretaria de Direitos Humanos e Cidadania também se pronunciou. “A secretaria, por meio da superintendência de Políticas Públicas para as Mulheres, e todas as secretarias do governo municipal, tem se empenhado nas ações de enfrentamento às violências contra as mulheres e no combate ao feminicídio. E recebemos vocês apresentar as ações do município de visibilidade dessa pauta”.

A superintendente de Políticas Públicas para Mulheres, Neimara Colho, disse que sempre que uma mulher denuncia um abuso, aparecem várias outras mulheres que se sentem empoderadas e encorajadas para fazer o mesmo. “A memória da Lilian está viva e com certeza é uma memória muito importante para potencializar essa luta de enfrentamento e combate ao feminicídio e à violência doméstica”, disse.

Crime

Lílian Hermógenes estava saindo de casa, no Bairro Jardim Industrial, quando dois homens se aproximaram em uma moto e dispararam contra ela. Eles levaram a bolsa da vítima para simular um assalto. Infelizmente, a ex-servidora pública morreu no local. No dia seguinte o ex-marido, o advogado Artur Campos Resende foi detido suspeito de ser o mandante do assassinato. A mulher tinha uma medida restritiva contra ele devido a ameaças. O caso teve grande repercussão, principalmente pelo fato de a servidora ser lotada na Promotoria de Defesa do Direito das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais.  

De acordo com as investigações o suspeito, que seria o mandante do homicídio, tinha um patrimônio considerável, mas enfrentava problemas financeiros na época do crime. As apurações apontam que, além dos bens de família, ele contava com a pensão que receberia no caso da morte da mulher.

O caso de Lilian ainda segue aberto, e o ex-marido, que chegou a ser preso no ano da morte por menos de três dias, responde ao processo em liberdade.

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