Profissionais da assistência, recepção e portaria do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) participaram de mais uma edição da capacitação para melhoria da assistência aos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Brasil. O AVC é um problema de saúde pública que atinge cerca de seis milhões no mundo e mais causa sequelas neurológicas nas pessoas que sofrem este mal.
O educador científico e palestrante do treinamento, Igor Sampietri, explica que existem fatores de risco modificáveis para esta doença como obesidade, hipertensão, diabetes, stress, tabagismo e alcoolismo, mas, há fatores não modificáveis como idade e precedentes familiares.
No entanto, ele destaca que a agilidade da identificação do AVC e o início da intervenção assistencial são procedimentos altamente eficientes para reverter as consequência ocorridas pelo acidente vascular cerebral. “Uma equipe capacitada desde a porta do hospital ao leito do paciente é essencial para que o atendimento célere seja preconizado. E é, por isso, que as orientações são para os profissionais administrativos e assistenciais”, reforçou Igor Sampietri.
Divididos em várias turmas, os colaboradores assistiram palestras e vídeos sobre as principais causas e sintomas do AVC, assim como os tipos e as ações para prestar o socorro. Os participantes ainda interagiram com um simulador de atendimento de pacientes com sinais da doença.
A agente de portaria do CMI, Valéria Aparecida Brito Alves Rocha, achou muito interessante o curso e acredita que poderá contribuir na identificação do sinais, antecipando o atendimento dentro do possível nas situações de AVC. “Já ouvimos falar sobre esta doença, mas só com orientações certas é que temos certeza do que fazer,” relatou.
Texto: Bruna Alves (IGH)