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JAN
10
10 JAN 2025
SAÚDE
Ministra da Saúde visita Complexo Hospitalar e anuncia unidades de saúde e tecnologias de combate à dengue
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Cidade de Contagem será contemplada pelo Ministério da Saúde com duas novas unidades de saúde, Programa “Mais Acesso a Especialistas (PMAE)”, da Rede Alyne, e a Wolbachia para combate à dengue

A Prefeita de Contagem, Marília Campos, recebeu, na sexta-feira (10/1), no Centro Materno Infantil de Contagem (CMI), a visita da ministra da Saúde, Nísia Trindade, evento que contou com a presença de autoridades e também de profissionais da saúde do município. A visita reforça o bom relacionamento entre o governo municipal e o governo federal, permitindo que Contagem  amplie as políticas públicas voltadas para a população, melhorando a qualidade de vida.

Além de conhecer a estrutura do CMI e os avanços implementados na unidade nos últimos anos, a ministra anunciou a construção de duas novas Unidades Básicas de Saúde e outra voltada para a saúde  mental. 

 

“Quero dizer a vocês também que, por mérito de Contagem, que apresentou boas propostas, bem justificadas, o município terá duas novas unidades básicas de saúde, uma no bairro de Vale das Orquídeas, outra no bairro Lúcio de Abreu, além de um novo Centro de Atenção Psicossocial, no bairro Europa”, destacou Nísia Trindade. 


Outras novidades, apresentadas pela equipe do ministério, foi o lançamento do Programa “Mais Acesso a Especialistas (PMAE)”, da Rede Alyne e também das novas tecnologias para o combate à dengue. Marília Campos comemorou o anúncio e agradeceu à ministra pela presença.

“É muito bom a gente poder mostrar os avanços que fizemos, mas apresentar também os desafios. Por isso, quero agradecer muito por sua presença e de sua equipe, porque eu acho que quando um ministro sai de Brasília e vem ao município, cria um vínculo de compromisso com aquele lugar”, afirmou Marília Campos.

O secretário de Saúde, Fabrício Simões, apresentou os avanços alcançados nos últimos quatro anos e os desafios que ainda precisam ser enfrentados.
 

“É bom lembrar também que, na saúde, as demandas são infinitas, mas os recursos são finitos. Portanto, as decisões precisam ser muito assertivas e nesse sentido é muito importante que a gente tenha um apoio tanto do governo de Minas quanto do governo federal”, reforçou.

Nísia Trindade lembrou a importância da aproximação do ministério com os municípios.

“O Ministério da Saúde sempre estará de portas abertas, como tem que ser, para esse diálogo com as prefeituras, com os secretários municipais de Saúde. E muitas vezes esse trabalho, essa parceria tão importante que constrói o SUS”, reforçou.

Consultas especializadas e cirurgias de média e alta complexidades
 

A prefeita de Contagem aproveitou o momento para falar sobre as filas de consultas especializadas e cirurgias de média complexidade, por causa do atual modelo de gestão, que é mais centralizado e dificulta a redução das filas.

“Eu sinto que as cidades são tratadas como se fossem todas iguais, mas as regiões metropolitanas são bem mais complexas. Para consultas especializadas as pessoas têm que sair daqui e ir para Belo Horizonte e para cirurgias de média e alta complexidade precisam aguardar vaga lá, pois a regulação é deles. Esta centralização do atendimento prejudica, pois nós temos a nossa fila e o paciente de Contagem não é tratado como um paciente da capital. Ou a gente muda a regulação, ou a gente descentraliza o atendimento”.

Rede Alyne

O Programa Rede Alyne, que reestrutura a Rede Cegonha, tem como objetivo diminuir a mortalidade materna de mulheres negras em 50% e das mulheres em geral 25% no Brasil, aumentando o cuidado humanizado e integral para gestantes, parturientes, puérperas e crianças.
 

“A Rede Alyne nasce com a perspectiva de integração da rede atenção à gestante, o que já foi possível perceber nos relatos aqui na enfermaria do CMI, que as gestantes tiveram o primeiro contato com a maternidade no pré-natal, na saúde da família, na unidade básica de saúde e isso é fundamental”, explicou o secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Jerzey Timóteo.

Em Contagem, o Centro de Atenção Especializada Iria Diniz oferece serviços integrados no Pré-Natal de Alto Risco e Puerpério. O Centro Materno Infantil (CMI) segue protocolos do Ministério da Saúde para a redução da mortalidade materna e promoção do cuidado integral. A unidade conta com 40 leitos de CTI/UTI Neonatal, nove leitos de UCI Canguru  e cinco quartos PPPs ( pré-parto, parto e pós-parto). Em 2024, registrou uma média de 302 partos por mês, sendo que 69% foram normais, se mantendo abaixo do índice de cesáreas recomendado (35%).
 

Desde 2005, o CMI é reconhecido como Hospital Amigo da Criança, referência em aleitamento materno e atendimento humanizado. E o município também conta com o serviço Casa da Gestante, que complementa moradia temporária e cuidados de saúde para mulheres nesta situação e seus bebês. 

O Programa “Mais Acesso a Especialistas (PMAE)”, também conhecido como Programa “Nacional de Expansão e Qualificação da Atenção Ambulatorial Especializada”, visa ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada em Saúde (AES). Seu objetivo é facilitar o acesso rápido e com menos burocracia a consultas e exames especializados, a partir de encaminhamentos feitos pelas equipes de Atenção Primária.

O programa introduz um novo modelo de financiamento para a atenção ambulatorial especializada, por meio da Oferta de Cuidados Integrados (OCIs), que são um conjunto de procedimentos a serem realizados pelo paciente no cuidado de uma doença ou agravo específico.

“É um conjunto de medidas que tem por objetivo oferecer um novo desenho na organização do acesso aos cuidados especializados. A ideia é possibilitar que um diagnóstico de câncer, por exemplo, seja fechado em no máximo 30 dias, para que o paciente possa iniciar imediatamente o tratamento”, explicou o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.

O município de Contagem, tem experimentado o modelo do programa há aproximadamente um ano e meio no Ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco do CAE Iria Diniz e, mais recentemente, ortopedia com recursos de radiologia, com o objetivo de reduzir o tempo de espera para os atendimentos.

Novas tecnologias no combate à dengue

O retorno da circulação das variações de tipos do vírus da dengue que não se via há mais de 15 anos e a nova arbovirose em circulação no país, chamada oropouche, ligam o alerta para o risco de uma nova epidemia, o que exige uma resposta rápida, com ações de prevenção. As ações já desenvolvidas pela gestão municipal vão ganhar reforços importantes, com a aplicação de novas tecnologias.

“A proposta é uma grande mobilização nacional, com um plano dividido em seis eixos: prevenção; vigilância; controle vetorial; organização da rede assistencial – de preferência com bastante antecedência, como já é feito em Contagem; a preparação para a resposta e comunicação; e a participação social”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Venâncio.

O Ministério da Saúde incorporou diversas tecnologias à política pública de controle de vetores, que já serão utilizadas em Contagem. Uma delas o método Wolbachia, que se trata de uma bactéria que, ao ser introduzida na fêmea do mosquito Aedes aegypti, bloqueia a capacidade dela de transmitir os vírus da dengue, zika e chikungunya. 

Outra medida é a implementação das estações disseminadoras de larvicidas, que são recipientes que atraem as fêmeas do mosquito e impedem que seus ovos depositados ali cheguem à fase adulta, além de fazer com que a própria fêmea leve o larvicida para outros recipientes, ampliando o alcance da estratégia.

Essas medidas vão fortalecer o Plano de Ação 2024-2027 para o município,apresentado em outubro e que contempla ações a curto, médio e longo prazos,incluindo: capacitação dos profissionais da área; mutirões de limpeza; campanhas educativas; vacinação; uso de drones para identificação de possíveis criadouros; aplicação de inseticida em baixa concentração para combater o mosquito Aedes aegypti; e eliminação de criadouros pelos agentes de combate às endemias. Além disso, prevê a possibilidade de ampliação dos horários de algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de abertura de unidades de hidratação e reforço das equipes de saúde.

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Autor: Repórter Etiene Egg // Revisão e Edição: Cristiane Oliveira
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