Memória visual: parque Gentil Diniz...

O parque Gentil Diniz recebe, até o dia 12 de maio, a exposição "Kalunga Parede", da artista Aziza Eduarda. A mostra retrata a trajetória da família da artista, propondo uma discussão sobre a importância da construção de uma memória visual da cultura negra. Além de apreciar as obras, o público poderá participar de uma conversa com a artista, em um encontro agendado para acontecer no dia 16 de março, das 9h às 13h, no parque Gentil Diniz, com entrada gratuita.

Nesta exposição, que é uma das atividades contempladas no Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem, Aziza Eduarda apresenta sete pinturas produzidas entre 2021 e 2023, além de uma instalação com objetos afetivos da história da artista e de sua família.

Para a artista, a imagem tem muito poder, seja pela forma que somos vistos ou como enxergamos uns aos outros. Partindo desse pensamento, Aziza resolveu criar a exposição como uma maneira de retratar aqueles que não se viram representados em imagens ao longo da história. “Eu trago representações de ancestrais que podem ser tios, primas, avós, avôs, que não tiveram essa oportunidade de serem representados como imagem, como fotografia ou como uma pintura”, pontuou Aziza.

Sobre a artista

Aziza Eduarda é graduada em jornalismo pela UEMG, e conta com atuações como pesquisadora no Núcleo de Filosofia e Arte Yorubá da UFRJ e no Núcleo de Filosofia da Arte Africana. Natural de Contagem, Aziza é fotógrafa, diretora, realizadora audiovisual, pintora, colagista, grafiteira e escultora. A artista desenvolveu ao longo dos 9 anos de carreira um trabalho que perpassa por diversas áreas, como a produção autoral e documental, o fotojornalismo e a moda, com foco no registro afetivo do povo negro.

Serviço

Exposição “Kalunga Parede” - Pinturas de Aziza Eduarda Xavier

Data: 13/3 à 12/5

Horário: terça a domingo, das 8h às 17h.

Local: Casarão do Parque Gentil Diniz (rua Maria do Carmo Diniz, 141, bairro Nossa Senhora do Carmo, Contagem)

Autor: estagiário João Vieira sob supervisão do jornalista Augusto Nascimento / Edição: Carol Cunha

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