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Notícias
MAI
15
15 MAI 2023
CULTURA
Comunidade dos Arturos realiza Festa da Abolição para valorizar cultura e reforçar resistência
Foto Noticia Principal Grande
Foto: Luci Sallum/PMC
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A comunidade dos Arturos realizou nesse fim de semana, a tradicional Festa da Abolição, que tem o intuito de valorizar a cultura local do povo negro e contribuir para sua resistência. No sábado (13/5), a prefeita Marília Campos esteve presente na concentração das guardas de Congo e Moçambique, no bairro Jardim Vera Cruz, na região da Sede. 

Dentro da capela de Nossa Senhora do Rosário, ornamentada para os festejos, a prefeita acompanhou um ritual dos Arturos que, ao som da batida forte de tambores e  canto,  pedem aos santos e aos antepassados permissão para saírem do local para cumprirem suas missões. Na celebração, primeiramente, saem as mulheres que são da Guarda do Congo. Um tempo depois, os homens, alguns com chocalhos nas pernas, que compõem a Guarda de Moçambique, também saem do interior da pequena igreja. As duas guardas voltam a se encontrar para a realização de um cortejo pela região. 

“A festa, além de tradição, é uma importante ação do mês de Enfrentamento e Combate ao Racismo em Contagem, que busca mobilizar e promover a reflexão sobre a importância do engajamento na luta antirracista e contra as desigualdades raciais em nossa cidade. Devemos manter essa memória viva para fortalecer a identidade do povo negro, que lutou e continua lutando incansavelmente”, destacou a prefeita durante a realização da tradicional festa. 

A importância da celebração é mais uma demonstração de resistência e de identidade do povo preto. “Essa festa é muito importante para um povo que lutou muito para ter liberdade. Isso é um significado para todo o povo brasileiro e para nossa cidade também. O dia 13 de maio é a data da assinatura da Lei Aurea, mas precisamos lembrar que o Brasil foi a última nação das Américas a abolir a escravidão e que nesse processo o povo negro foi deixado à própria sorte, sem políticas de educação, terra ou trabalho. Ainda hoje, os movimentos negros lutam para garantir os direitos negados a uma população que representa mais da metade do país”, completou Marília Campos. 

“Para nós é mais que uma festa. O que fazemos aqui é uma rememoração dos nossos antepassados que sofreram muito. Se hoje estamos vestidos, calçados devemos muitos a eles e elas que vieram antes de nós. A nossa resistência depende muito do Poder Público e sabemos que a Prefeitura não tem nos desamparado”, comentou o capitão mais velho da Guarda de Moçambique, José Bonifácio da Luz. 

As celebrações se estenderam pela noite de sábado, recomeçando na madrugada de domingo, com uma programação extensa com apresentação de teatro, dança, almoço de confraternização e mais cerimônias como missa e procissão. A festa terminou na noite de domingo com o descimento das bandeiras. 

Confira as fotos desses dias de celebração. 

Dia 13 de maio - https://flickr.com/photos/prefcontagem/albums/72177720308278769

Dia 14 de maio -  https://flickr.com/photos/prefcontagem/albums/72177720308269015 

Autor: Jefferson Lorentz
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