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MAR
30
30 MAR 2023
SAÚDE
Chikungunya: fique atento e faça sua parte!
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A prevenção é o melhor caminho para evitar epidemia

O aumento de casos de chikungunya no Estado e também em Contagem vem se mostrando preocupante. O município já registra elevação em mais de 400% de casos notificados em relação ao ano passado. Até o dia 28 de março, foram notificados 476 casos da doença, sendo 198 casos confirmados. Os distritos sanitários Nacional, Eldorado e Sede apresentam maior número de ocorrências. 

 A Prefeitura alerta a população para intensificação dos cuidados a fim de evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, o Aedes aegypti. É essencial a participação popular para a eliminação dos criadouros do mosquito, já que a maioria deles estão localizados em terrenos e residências.  

Evolução da doença

A chikungunya é uma doença viral com maior incidência de casos nesta época do ano. Sua transmissão ocorre por meio da picada do mosquito, que adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. 

Febre alta, dor forte nas articulações com ou sem inchaço, manchas vermelhas na pele, coceira e dores de cabeça, são os sintomas mais comuns da doença. A chikungunya é dividida em três fases: uma fase aguda que dura dez dias, fase subaguda (ocorre em média em 60% das pessoas que apresentam a fase aguda) que dura até três meses e uma fase crônica que começa a partir dos três meses e pode durar até três anos. 

O empresário e morador da região Sede, Jarles Rafael, que há um mês foi diagnosticado com chikungunya, contou que sentiu dores intensas no joelho e nas plantas dos pés, falta de apetite, e que ainda não está completamente recuperado. “Eu tive muito inchaço nas juntas, febre, coceira, dor no corpo e aftas. Até hoje não me sinto totalmente recuperado, ainda fico zonzo.”, relatou.  

 Prevenção ao mosquito 

 O Aedes aegypti é preto com listras brancas e suas asas são translúcidas. Ele costuma pôr seus ovos em recipientes úmidos que armazenam água, como: pneus, calhas, vasos e pratos de plantas, caixas d’água descobertas, entre outros.  

Deste modo, é fundamental que a população redobre a atenção e faça sua parte, cuidando dos quintais, evitando o acúmulo de água em possíveis criadouros do mosquito.  

 Quem apresentar algum sintoma deve procurar atendimento médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência.  

Cuidados a serem adotados em casa:  

– Tampe os tonéis e caixas d’água; 

– Mantenha as calhas sempre limpas; 

– Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; 

– Mantenha lixeiras bem tampadas; 

– Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; 

– Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais; 

– Retire água acumulada na área de serviço, do recipiente de degelo de geladeiras e de trás da máquina de lavar roupa; 

– Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem; 

– Limpe ralos e canaletas externas; 

– Mantenha a atenção em bromélias, babosas e outras plantas que podem acumular água; 

– Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água. 

(fonte: Ministério da Saúde) 

 

 

Autor: Laura Oliveira/SMS
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