Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Contagem e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura Municipal de Contagem
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook
Rede Social Instagram
Rede Social Flickr
Notícias
FEV
17
17 FEV 2023
CULTURA
Tradicional comunidade dos Ciriacos pode se tornar patrimônio imaterial de Contagem
receba notícias

Em mais uma ação de fortalecimento da cultura local, a Comunidade dos Ciriacos está passando por um processo de inventário e pode vir a ser reconhecida como patrimônio imaterial de Contagem. Fundada em 1954, em Belo Horizonte, faz parte da história de Contagem há décadas. Comandada por Antônio Jorge Muniz, o “seu Toinzinho”, a irmandade, popularmente, é conhecida como Grupo de Congado, e hoje está sediado no bairro Novo Progresso, em Contagem.

A comunidade, por meio da Irmandade Nossa Senhora do Rosário, festeja três vezes por ano sua religiosidade, fé e tradições afro-brasileiras, com participação de adultos e jovens. A primeira, no mês de maio, comemora a libertação dos negros da escravidão, na Festa de São Benedito. A segunda, é a Festa de São Jorge, que ocorre em abril e, por fim, a festa da padroeira, Nossa Senhora do Rosário, realizada sempre no último domingo do mês de setembro. 

Em todas as celebrações outras irmandades são convidadas a participarem e conhecerem os Ciriacos. Além das celebrações tradicionais, durante todo o ano há outros festejos que os Ciriacos também participam, dentro e fora de Minas Gerais. 

De acordo com a diretora de Patrimônio da Prefeitura de Contagem, Aniele Souza, o inventário da comunidade é um meio de salvaguardar a história. “É feito esse levantamento, das memórias, das tradições, dos saberes, a fim de que tudo isso não se perca com o passar do tempo”, explicou.

Aniele também ressaltou o passo a passo que será feito para que aconteça tal reconhecimento. “Após finalizado o inventário é encaminhado para o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), que faz, posteriormente, uma solicitação de registro junto ao Estado. Isso também precisa passar pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac), para que eles façam a aprovação”.

Com o patrimônio inventariado, a comunidade passa a ter respaldo jurídico para diferentes ações. Um exemplo é se houver obra próximo à comunidade, há a necessidade de uma consulta prévia. “Com o reconhecimento a comunidade passa a ter acesso ao ICMS Cultural para seu plano de proteção. Esse plano, no caso, envolve os ritos e tradições. Ou seja, há um respaldo financeiro, há a proteção da história da comunidade e, ainda, o reconhecimento deles como patrimônio municipal”, finalizou Aniele.

A expectativa é que o processo seja finalizado até a metade de 2023.

Autor: João Cavalcanti
Seta
Versão do Sistema: 3.4.3 - 10/03/2025
Copyright Instar - 2006-2025. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia