Em Contagem, no mês de janeiro, o Levantamento de Infestação Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) apresentou risco médio para a proliferação do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zica e chikungunya). Segundo os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), este índice deixa o município em alerta, já que mais de 50% dos focos se encontram dentro das residências.
Conforme explica o superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, José Renato Costa, é muito importante que nesse momento as pessoas também se preocupem com as arboviroses, fazendo a prevenção, mantendo o quintal limpo e eliminando os possíveis locais de proliferação do mosquito. “A dengue, zika e chikungunya, concomitantes à covid-19, podem fazer com que as pessoas fiquem ainda mais debilitadas e a chance de necessidade internação e, muitas vezes, até de UTI, aumenta bastante”, disse.
O LIRAa permite descobrir como está a situação do município, em relação a infestação do Aedes, e identificar quais os bairros mais críticos e quais depósitos são predominantes na área. Em Contagem, o LIRAa é monitorado em 288 mil 208 imóveis (entre residências, comércios, terrenos baldios e outros) divididos em 28 estratos nos oito Distritos Sanitários de Saúde. A região que apresentou maior índice foi a do Industrial, seguida do Eldorado e Riacho.
Os depósitos onde mais foram encontradas larvas do Aedes aegypti são recipientes plásticos, garrafas PETs, latas, sucatas, entulho de construção, vasos de planta, garrafas retornáveis, recipiente de degelo de geladeiras, entre outros. “É preciso eliminar todos os objetos que acumulem água. Quando não puderem ser descartados, é preciso que sejam devidamente vedados ou tratados”, reforçou o superintendente.