A Guarda Civil de Contagem e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) irão atuar, em conjunto, para orientar a população e proprietários de estabelecimentos comerciais do município quanto às novas regras impostas pelo Decreto número 004, publicado na terça-feira (12).
A atuação se dará no sentido de conscientizar a sociedade sobre a importância da aplicação dos protocolos sanitários, bem como coibir e autuar em caso de descumprimento das medidas estabelecidas.
O formato das operações foi discutido, na tarde de ontem, entre a prefeita Marília Campos, a secretária municipal de Defesa Social de Contagem, Paola Soares, e oficiais da Polícia Militar. Participaram, também, o vice-prefeito Ricardo Faria, a subsecretária de Defesa Social de Contagem, Daniela Tiffany, e o comandante da Guarda Civil de Contagem, Levi Sampaio.
A reunião definiu estratégias de trabalho, utilizando o conhecimento e a logística operacional de ambas instituições para evitar aglomerações e transgressões às normas, propondo inclusive a criação de uma patrulha unificada cujo nome sugerido seria “Patrulha pela Vida”.
Apostando no diálogo como uma das principais ferramentas de sua gestão, além da Guarda e da PM, a prefeita já se reuniu com representantes do setor produtivo para construir coletivamente protocolos sanitários para o enfrentamento da Covid-19 na cidade. “Optamos por manter o comércio aberto em função do perfil da cidade; que depende do emprego e sofrerá as consequências da extinção do auxílio emergencial. Se não ampararmos a atividade econômica, nós poderemos ter o agravamento da crise social que vai repercutir diretamente nos indicadores de violência do nosso município. O meu pedido à Polícia Militar é que nos auxilie nesse trabalho de fiscalização e conscientização, fazendo um pacto pela vida em Contagem”, destacou.
A secretária de Defesa Social Paola Soares sugeriu a criação de um espaço institucionalizado que possa integrar as ações e os agentes envolvidos neste trabalho, tanto das forças de segurança quanto da Vigilância e Posturas. “ A ideia é que tenhamos uma matriz de responsabilidades e o entendimento de quem entra, onde e como no enfrentamento das ações. Nossa intenção é que a Polícia Militar também faça parte e nos ajude a construir esse fluxo de tomada de decisões”, explicou a secretária.
O tenente-coronel Wagner Allan de Mattos, comandante da 2ª Região da PMMG, comprometeu-se a colaborar. Segundo ele, um dos maiores desafios dos agentes é evitar a realização de bailes funk e festas clandestinas no Município. “A prefeita e o poder público podem contar com nossa equipe. As nossas operações precisam caminhar junto em todos os aspectos, os papéis se complementam. O 18º e 39º Batalhões da Polícia Militar têm responsabilidade territorial com oficiais de planejamento operacional e toda estrutura para poder atender”, frisou.
Participaram da reunião o comandante do 18º Batalhão, tenente-coronel Murilo César Ferreira; o comandante do 39º Batalhão, tenente-coronel Bruno D’Assunção Coelho, além do comandante do 2º Batalhão de Polícia Especializado (BPE), tenente-coronel Rodrigues Saldanha, a comandante da 2ª Cia Prevenção à Violência Doméstica (PVD), tenente-coronel Dayse Ferrari Mourão, e a major Jussara Alves Silva Nunes Soares, chefe de Comunicação Organizacional da 2ª Região.
Integra do Decreto Número 004:
