Nesta semana, Contagem segue vacinando os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente do combate à covid-19 e os idosos que estão em instituições públicas e privadas. Até a última sexta-feira (22), 662 pessoas foram vacinadas e nesta segunda-feira (25), a previsão é de imunizar mais 300. As unidades volantes de vacinação estão percorrendo o Complexo Hospitalar de Contagem, o Hospital de Campanha, as bases do Samu, e os asilos, que são as Instituições de Longa Permanência (ILPI), do município.
Nos próximos dias, mais unidades de saúde e ILPIs também receberão a visita dos servidores da Central de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde para vacinar o grupo prioritário.
O governo do Estado disponibilizou 5.461 doses para a vacinação do grupo prioritário, que são os profissionais de saúde de linha de frente e idosos moradores das ILPIs. O município aguarda a chegada de novos lotes da vacina para fazer a cobertura da segunda dose e dar andamento nas etapas do Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19.
A enfermeira do Hospital Municipal de Contagem (HMC), Cristiane Nery, já recebeu a primeira dose da CoronaVac e ficou emocionada. “Meu desejo agora é que todos sejam contemplados com a vacina. Nosso trabalho é árduo, exaustivo e muitas vezes triste pela perda de nossos colegas, de nossos pacientes. Estou entrando na segunda onda da pandemia sem me contaminar e me sentindo mais leve porque a prevenção está mais segura aos nossos olhos”, disse.
A médica clínica geral que trabalha no CTI do HMC, Beatriz Costa Mattos, considera maior a responsabilidade do profissional de saúde, que entende da transmissibilidade da doença, de manter os cuidados e dar o exemplo para a população. “Até toda a população ser vacinada é ideal que as pessoas continuem tomando os cuidados, isto é, fazendo o isolamento, mantendo as medidas de higiene e usando a máscara. Vale ressaltar, que só depois que todo mundo for imunizado, poderemos pensar em medidas de relaxamento de quarentena e destes cuidados. Não adianta termos uma postura egoísta de pensarmos que fomos vacinados e que não vamos ter a forma grave da doença. Isso porque, nós, continuamos sendo vetores (por meio de roupas, mão contaminada, entre outros) de pessoas que ainda não foram vacinadas”, afirmou.
Repórter: Vanessa Trotta Batista
Colaboração: Marcella Souza
Foto: Fábio Silva