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MAR
08
08 MAR 2022
Exposição fotográfica retrata dia a dia de empreendedoras da Economia Solidária
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O Dia Internacional da Mulher traz muitas facetas, histórias e ângulos. Nesta perspectiva, com um olhar diferente, sobre a causa do trabalho, da renda e da comida na mesa, as secretarias de Cultura, e Desenvolvimento Social, Trabalho e Segurança Alimentar as transformaram trabalhadoras da Economia Solidária no foco da exposição fotográfica aberta nesta terça-feira (8/3), no hall da Prefeitura.

Em 14 quadros, frente e verso, foram reproduzidos, em fotos, o dia a dia de cada uma, não apenas durante o trabalho. “A ideia inicial era fazer uma exposição mostrando o trabalho delas. Mas vimos que podíamos ir muito além”, explicou um dos fotógrafos da mostra, Luiz Maia. Ele afirmou que tudo surgiu de um convite da diretora do Núcleo de Qualificação Profissional, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Segurança Alimentar, Alessandra Lopes, para um trabalho com foco na Economia Solidária. 

“Desde o primeiro momento deram o ponto de partida, mas nos deixaram livres para criar. E temos essa pegada ‘humana’ e com esse trabalho fizemos muitas descobertas interessantes, como o fato da maioria dos empreendedores da Economia Solidária ser formada por mulheres, que tiram dela seu sustento; e a atividade ser um diferencial na vida de cada uma, de cada família. Foi, para nós, também, um grande aprendizado”, confessou. “Há muito mais por trás dessas pessoas que o comércio em si, que vale a pena conhecer”, completou.

Gilmara Santos, que também fotografou para a mostra, acrescentou, ainda, que o envolvimento foi tanto, que quiseram levar para as fotos, a vida das expositoras: “Pensamos em retratar também a vida dessas pessoas, não apenas a feira. Então registramos a produção, a vida em família e nos aproximamos mais, conhecendo a história. E foi muito gratificante ter esse contato, conhecer a força dessas mulheres, que nos emocionaram bastante”.

As feiras têm previsão de retorno no final do mês de março, como informou a diretora da Economia Solidária, Mara de Castro. “Estamos elaborando o calendário para o ano de 2022 e em breve iremos divulgar no site e redes sociais da Prefeitura”.

A exposição pode ser vista até o fim do mês de março, no hall da prefeitura. O endereço é praça Tancredo Neves, 200 - bairro Camilo Alves.

Retribuição e carinho

Moradores do Abrigo Bela Vista, todos homens, fizeram questão de estar presentes ao evento e, com um gesto simbólico - a entrega de uma lixa de unha, customizada por eles - , homenagearam as mulheres nesse dia especial. 

Caso, por exemplo, de Agnaldo dos Santos, 49, há sete meses morando no abrigo, que prestigiou a exposição como forma de agradecer às mulheres por tudo que viveu neste período de acolhimento no equipamento público: “Sou muito grato a tudo que tem me acontecido nesses últimos meses. Tempos atrás eu quase perdi a perna, mas contei com a ajuda de várias pessoas, inclusive no abrigo, onde fui bem acolhido, sou bem cuidado, tenho toda a assistência necessária. Agradeço muito a elas, que fizeram a diferença na minha vida e fazem no mundo”.

A diretora Alessandra Lopes falou da necessidade de um resgate, seja de história, seja de oportunidades. “Trabalhamos com esse público há muito tempo, seja no Centro Pop, na Casa de Passagem ou no abrigo. Conhecemos cada um e buscamos ajudá-los. Esta interação deles com o público é mais um trabalho que é feito constantemente. Dessa forma, nós buscamos resgatar a autoestima da população em situação de rua”, disse. 

Para Elaine Reis, presidente do Comitê Intersetorial de Pessoas em Situação de Rua, está havendo uma mudança de pensamento na cidade, o que tem ajudado muitas pessoas a conseguirem se desvencilhar dos problemas sociais, isolamentos, dificuldades e de consequências advindas da pandemia. “Passamos por momentos bem ruins. Mas mesmo diante das dificuldades, a conversa, o diálogo e decisões têm feito bem a milhares de famílias. Temos o exemplo da Economia Solidária, que em meio à pandemia, foi um importante ponto de apoio para vários trabalhadores e seus núcleos familiares. Também temos a questão de pessoas em situação de vulnerabilidade social e que, de uma outra forma, também são lutadores e lutadoras. Somos apoio a todos e todas para que superem as dificuldades”.

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