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17 SET 2025
AGENDA CULTURAL
CULTURA
Esquivart D’Luanda celebra trajetória de 21 anos com formaturas, batizados e documentário
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O Projeto “Capoeirando por Contagem”, realizado pelo grupo Esquivart D´Luanda e contemplado pela Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), com apoio da Prefeitura de Contagem, realizou, no último domingo (13/9), no Teatro do CEU das Artes Ressaca, uma programação especial para marcar os 21 anos de trajetória do grupo.

O encontro reuniu crianças, adolescentes, adultos e idosos em um grande evento em família, com formatura, batizado, troca de cordas e o lançamento de um documentário que retrata a história do movimento cultural na cidade.

O dia contou com uma agenda intensa: curso com mestre Talismã; palestra com mestre Tio Coqueiro, seguida de momentos de cantoria; roda de capoeira; além das formaturas e batizados. O lançamento do documentário encerrou a programação, que reuniu atletas e convidados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

O coordenador e organizador do evento, Vicente Vieira, conhecido como mestre Tico, 39, celebrou reforçou o espírito coletivo da capoeira: “Nosso objetivo, através da capoeira, é promover integração social, prazer, cultura e trabalhar junto aos pais a disciplina dos participantes. Queremos uma sociedade melhor, com nossos jovens e adolescentes longe de drogas e da violência”, ressaltou o mestre, que iniciou sua trajetória na capoeira em 1992.

Para ele, a celebração reforçou o espírito coletivo da capoeira: “Nosso objetivo, por meio da capoeira, é promover integração social, prazer, cultura e trabalhar junto aos pais a disciplina dos participantes. Queremos uma sociedade melhor, com nossos jovens e adolescentes longe de drogas e da violência”, ressaltou o mestre.

Mestre Tico, inclusive, chegou a passar por dificuldades financeiras, que limitaram sua frequência às aulas. Contudo, manteve-se firme pela paixão à arte. Atualmente, Mestre Tico faz questão de estender esse legado à família, envolvendo esposa e filhos nas festividades e atividades do grupo.
 

 
O Projeto “Capoeirando por Contagem”, realizado pelo grupo Esquivart D´Luanda, celebrou 21 anos no último domingo (13/9)  Fotos: Fábio Silva/PMC

Já Juliana Delazare, 41, representante comercial, esposa do mecânico Rodolfo Leal, conhecido por Grilo, graduando participante, compartilhou sua experiência pessoal com a prática: “Comecei a frequentar a capoeira com 14 anos, por influência do meu irmão. Gostei e voltei há dois anos. Na capoeira conheci meu esposo, que tem 30 anos de trajetória. Para mim, a capoeira é importante e influencia positivamente na vida das pessoas: ajuda muito na ansiedade, faz bem para a cabeça, ocupa a mente e fortalece o físico”.

O evento também reafirmou o papel do grupo em democratizar o acesso à cultura e ao esporte. O “Capoeirando por Contagem” oferece oficinas em três núcleos (Fonte Grande, Jardim Laguna e Europa), com aulas teóricas e práticas semanais, voltadas para todas as idades. Além disso, promove a integração entre os núcleos por meio de rodas de convivência, apresentações em espaços públicos e eventos internos de graduação.

Esquivart D´Luanda

O grupo Esquivart D`Luanda foi fundado em 2004, em Esmeraldas, e, desde 2016 atua em Contagem, ocupando praças, associações, condomínios e escolas com aulas voltadas a crianças, jovens, adultos e pessoas com deficiência. Atualmente, reúne cerca de 100 integrantes, espalhados entre Contagem e Esmeraldas, na região metropolitana, com aulas gratuitas para a maior parte dos alunos.

A origem do nome Esquivart D´Luanda surgiu da união de três grupos: Esquiva Minas Brasil, ligado ao prof. Magal, Arte Ginga, do prof. Negão e Tumbador DLuanda, do prof. Tico. Diante da responsabilidade de definir um nome para a associação, o Professor Tico decidiu juntar trechos de cada grupo: ESQUIV – do Grupo Esquiva Minas Brasil; ART – do Grupo Arte Ginga e DLUANDA – do Grupo Tumbador DLuanda.

Capoeira: patrimônio cultural do Brasil e de Contagem

Criada pelos negros africanos no Brasil colonial, a capoeira é uma expressão cultural que mistura luta, dança, jogo, arte e brincadeira. Combinando movimentos corporais de ataque, defesa e acrobacia, além de elementos rituais, cantos e musicalidade, tornou-se símbolo de resistência cultural e da identidade brasileira.

De prática marginalizada e perseguida, a Capoeira hoje é Patrimônio Cultural da Humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2014. Está presente em mais de 160 países e é um dos principais vetores de difusão da língua portuguesa e da cultura brasileira no mundo.

Em Contagem, o grupo Esquivart D`Luanda reafirma essa trajetória ao integrar história, formação cidadã e convivência comunitária, somando-se a dezenas de outros grupos de capoeira que também desenvolvem projetos sociais e culturais em diferentes regiões da cidade.

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Autor: repórter Pablo Abranches / Edição: João Cavalcanti
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Versão do Sistema: 3.4.4 - 23/07/2025
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